Os Jogos Boole e os processos linguísticos do sistema binário
A colocação como objeto de estudo dos modelos abstratos para o estudo da linguagem surge no início do século, embora já em 1894 Ferdinand Saussure tenha escrito:
“As relações em linguagem, são regularmente expressáveis em sua natureza fundamental por fórmulas matemáticas.
O matemático alemão Leibniz vislumbrou a possibilidade de que se fosse possível encontrar-se símbolos adequados para expressar todos os nossos pensamentos com nitidez e exatidão como a aritmética expressa relações entre números seria possível transformar a linguagem em uma espécie de cálculo.
O gênio alemão Gottfriend Wilhelm Leibniz foi um dos primeiros defensores do Sistema Binário.
Mais de um século após sua morte, George Boole, matemático inglês autodidata retomou as idéias de Leibniz na procura de uma linguagem universal.
A história registra como notável que um homem de origem humilde como Boole fosse capaz de assumir tal busca.
Boole era filho de comerciantes pobres, e dificilmente naquela época poderia obter uma educação sólida, e muito menos dedicar-se a uma carreira intelectual.
Mas, criança precoce, aos 12 anos Boole já dominava o latim e o grego.
Mais tarde, incorporou o francês, o alemão e o italiano aos seus conhecimentos.
Posteriormente, dedicou-se a matemática estudando todas as publicações especializadas que conseguia.
Durante dez anos Boole dedicou-se a construir sua reputação com grande produção de textos para periódicos locais.
Seu trabalho causou tão boa impressão que, em 1849, foi convidado para fazer parte de uma faculdade na Irlanda. Boole criou um sistema de lógica simbólica chamado mais tarde de Álgebra de Boole.
Mas, só um século depois que cientistas unindo suas fórmulas aos sistema binário de numeração, o que tornou possível o Computador.
A Álgebra concebida por Boole era um sistema de símbolos e regras aplicável a qualquer coisa, desde números e letras a objetos e enunciados.
Com esse sistema, Boole pôde codificar proposições – isto é, enunciados que se pode provar serem verdadeiros ou falsos – em linguagem simbólica, e então manipula-las quase da mesma maneira como se faz com os números.
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